Sempre ouvi esta frase: “Tudo que
se planta, colhe”. Acredito nela, creio na semeadura e entendo que ela ocorre
em todo tempo, em toda área. E no nosso futebol isso tem sido cada vez mais
forte. Nunca vi tão aplicada esta frase desde o dia em que a Copa do Mundo de
2014 e as Olimpíadas de 2016 vieram para cá. Muitos como eu falavam que ia ser
terrível, que a corrupção ia ser imensa, que ia faltar aeroporto, hotel,
transporte, tudo..E também time. Fizemos a mais pífia campanha desde que os
Mundiais começaram, tomamos 7x1 da Alemanha num show de bola, uma aula de
futebol bonito e competitivo, e 3x0 da Holanda, sendo que como Daniel Alves
disse, o maior treinador da atualidade, Pep Guardiola, queria treinar a
Canarinho, tinha escalação, esquema, tudo. Ressuscitamos Felipão e Parreira.
Deu no que deu. E hoje vemos nas Eliminatórias um time pífio, com esquema
pífio, um Dunga carrancudo, emburrado no amplo sentido da palavra, com uma
Neymardependência tão grande que eu me arrisco a dizer que é maior do que a
dependência de Pelé nas Copas de 58 a 70, pois tínhamos outros para tomar para
si o espetáculo, tínhamos Seleção.
Vemos também convocações
estranhas, que juram não haver interesses, mas vejo um homem que era empresário
de jogadores estando na comissão, jogadores que estranhamente foram convocados
e vendidos (não sou eu que digo, é público, animus
narrandis apenas), e jogadores que merecem não vão ou se vão jogam 10
minutos, como Lucas Lima que arrebentou, Kaká que desfilou, entre outros, que
poderia citar, mas que jamais faria com que o cabeça-dura Dunga os colocasse,
pois ele como Felipão acha que está certo, que é assim e pronto acabou. Como eu
falei, e modéstia a parte fui um dos poucos jornalistas (embora seja informal)
a falar que ia dar nisso daí, nesta balbúrdia que temos hoje.
E também olhando por outro prisma
eu vejo um presidente acuado, que não saí do país, uma CBF confusa, que numa
hora apoia a Liga Sul-Minas, pareciam aplaudir, pareciam falar juntamente com o
coro que se fazia, mas que logo após já não mais apoiam. Também vemos um
campeonato nacional esquisito, com dança de cadeiras de técnicos, e mesmo assim
níveis altos de jogos, times bons, jogadores se destacando, mas como diz o
Neto, da Band: “Só vai pra Seleção se jogar na China ou Turquia”. Estão aqui.
Antigamente a gente sabia a
escalação da Seleção, sabia cada posição, cada um que ia. Hoje é uma bagunça,
os caras se apresentam esquisito, como se fossem para um show de banda e não
representando seu país, com fones de ouvido e tudo mais. Não é ser velho nem
chato, é querer respeito depois das sacoladas que levamos, de perder respeito,
de ser taxado disso e daquilo, e de ter engolido toda roubalheira e tomar um
couro dentro do campo. E também falar o seguinte: Idade não define jogadores,
viu Dunga. Zé Roberto, Ricardo Oliveira, entre outros podem sim jogar. Senão,
então aposenta hoje Andrea Pirlo, Gianlucca Buffon, Francesco Totti, entre
outros. Vai lá Dunga, aposenta eles. Então abra esta cabeça. E povo, reajam.
Não só nisso, mas como nação. 2013 espantou todo mundo, cara, foi lindo.
Impeachment se faz na rua, e não numa sala, viu. Povo colocou, é o povo que
tira.
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