Um ano depois da ocupação da cracolândia pela PM, tráfico persiste.
"A operação foi mal elaborada, mal pensada e mal conduzida. Os resultados são os piores possíveis", critica o promotor Artur Pinto Filho, da área de saúde pública.
No início dos trabalhos, em janeiro do ano passado, era comum ver policiais impedindo aglomeração de usuários. Em algumas ocasiões, os policiais atiraram bombas de efeito moral e balas de borracha para dispersar a multidão.
Para conter essa truculência, o governo decidiu que os PMs não poderiam mais usar esses artefatos para dispersão das pessoas. Agora, a ação dos policiais é de abordar suspeitos de crimes e, no caso de irregularidades, conduzi-los a uma delegacia.
"Não temos a ilusão de que a cracolândia acabou, mas a situação de hoje é melhor do que a de um ano atrás", afirma o secretário de Desenvolvimento Social, Rodrigo Garcia.
No ano passado, a polícia estimava que havia cerca de 2.000 usuários circulando diariamente pela região. Hoje, os PMs que atuam lá dizem que há em torno de 400.
Para tentar reduzir essa multidão que ainda persiste, o governo do Estado firmou, no mês passado, um convênio com a ONG Missão Belém para acolher usuários de drogas da região central.
Fonte: Folha de SP
No início dos trabalhos, em janeiro do ano passado, era comum ver policiais impedindo aglomeração de usuários. Em algumas ocasiões, os policiais atiraram bombas de efeito moral e balas de borracha para dispersar a multidão.
Para conter essa truculência, o governo decidiu que os PMs não poderiam mais usar esses artefatos para dispersão das pessoas. Agora, a ação dos policiais é de abordar suspeitos de crimes e, no caso de irregularidades, conduzi-los a uma delegacia.
No ano passado, a polícia estimava que havia cerca de 2.000 usuários circulando diariamente pela região. Hoje, os PMs que atuam lá dizem que há em torno de 400.
Para tentar reduzir essa multidão que ainda persiste, o governo do Estado firmou, no mês passado, um convênio com a ONG Missão Belém para acolher usuários de drogas da região central.
Fonte: Folha de SP
OPINIÃO
Essa ação do Governo não teve nenhuma preocupação com a saúde dos viciados. O interesse real é "limpar" a cidade, tirar do alcance dos olhos das pessoas, que ali existe um grave problema.
Os PMs disseram que antes havia 2.000 usuários no local, agora são só 400. Então significa que 1.600 usuários de drogas estão nesse momento sendo tratados? Claro que não! Apenas mudaram de endereço.
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